O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas é uma organização mista que está presente na maior parte do país com seus cursos, workshops, entre outros serviços.
Quando me cadastrei no primeiro curso já estava ingressado na UTFPR-PR e mal sabia do que a instituição era capaz. Ao longo do curso de Tecnologia em Manutenção Industrial participei de muitos cursos realizados pelo SEBRAE.
Ao criar a comunidade @Sisgama, também participei de uma pré aceleracão da instituição. Depois inscrevi o projeto em um processo de pré-aceleração da Wayra, realizado pelo SEBRAE e em um coworking da Hotmilk de Londrina. Estavam presentes organizadores do processo, membros do arranjo produtivo e conselheiros como jurados.
Apresentei o projeto e fiquei espantado com algumas perguntas que não eram pertinentes ao assunto da minha ideia, como por exemplo: um dos jurados me perguntou se o @Sisgama seria um espécie de concorrente do SEBRAE.
Disse que não, poís a comunidade era voltada para o blockchain e financiamento coletivo.
Esse era um setor do empreendedorismo que o SEBRAE Londrina ainda não tinha despertado seu interesse. Depois disso, senti um clima pesado questionando meu método de segmentação do cliente e algo fora do assunto em questão.
Por email, fui comunicado que o projeto @Sisgama tinha sido reprovado.
Tentei abrir as informações da ideia que tinha anexado no site da Wayra, uma aceleradora da Telefônica, mas não consegui, pois, tinham sumido.
Alguns dias depois, a Wayra lança um hub de inovação em São Paulo. Algo muito próximo das minhas ideias sobre um projeto da integração de tecnologias. Meses depois, o Senai aparece com um hub de inteligência artificial em Londrina.
Dois anos depois, o diretor executivo da Hotmilk cria um hub de inovação e em aproximadamente três anos, uma headhunter do grupo de investidores que estava na reunião cria um hub do agro.
Após aquela reunião de pitch, foi quando comecei a refletir sobre o preconceito social existente na sociedade. Também foi nesse período que criei o @Movimento Antirracismo BR com o sentimentos da indignação e da injustiça. Como não tinhamos investimento para criar um processo jurídico, nem um sistema robusto e recursos de marketing, tivemos que apenas protestar contra esses sanguessugas da inovação.